16 de agosto de 2010

um dia

E vais para longe. E todos os dias regressas, por volta da mesma hora, para que seja dado por terminado o “tempo de guerra”.



14 de agosto de 2010

acontece

Parece-me familiar. Os olhares que tão inocentemente se cruzam fazem-me lembrar outros olhares, de tantas outras noites que não esta. Um olhar que já vi, uma noite que já vivi, mas não sei onde. Acontece. Nisto a cumplicidade torna-se arma, e encosta-se ao meu peito. A minha boca perde o reconhecimento das palavras e perde-se ..em ti. Não houve fim àquela hora. Tu falavas. E eu? Eu pensava (e penso) porque razão quero sempre calar a voz que trago.

7 de agosto de 2010

de fácil a frágil.

exposta no encosto da vida
(repleta de beijos e balas perdidas)
tão bela e fodida.