19 de fevereiro de 2011

fui ao baú.


Sei-te muito mais e melhor do que ontem. sei o espaço preciso que ocupas e a forma como ajusto o restante espaço a mim. quero dar-te colo e dizer-te baixinho que tudo vai ficar bem. quero adormecer na tua inquietação e ser a única a afugentar os teus medos. quero certificar-te que comigo por perto não há o lado mau e, assim sendo, podes fechar os olhos,descontrair os músculos e adormecer. quero reforçar o laço que nos une e torná-lo em algo complexo, irremediável e irreversível. quero, daqui a muito muito tempo, olhar para trás e ler palavra a palavra, promessa a promessa e concluir que realmente tudo aconteceu como te (d)escrevi. serão crianças, serás tu a tapar-me com a manta quando me deixo vencer pelo cansaço de um longo dia de trabalho, será o jardim e a casa. serão as novidades ao final do dia, o chá antes de dormir e as torradas ao acordar. Serão os sorrisos e os abraços que dizem mais que qualquer outra coisa, quando surgem na hora H.
E todos os dias, sem excepção, lembrar-te-ei que os acasos não acontecem apenas porque sim, mas porque assim tem que ser.


11 de fevereiro de 2011

escrevi. apaguei. voltei a escrever.


preciso de estar contigo, por umas horas. insisto e repito 'preciso de ti, agora'. perco-me nos caminhos rebuscados da minha mente, quando lá te tento encontrar. ouço-te chamar o meu nome. nesse momento, todo o impenetrável labirinto se descomplica...surges tu, no teu jeito natural e despassarado, ainda assim te decifro, como se de mim se tratasse.
preciso de saber de ti.onde andas. o que te move. como te dás e, quando (e se) voltares,traz contigo a paz, a que tanto procuro e parece impossivel encontrar.

tudo porque o meu amor por ti é esquisito. tanto diz querer fugir de ti como, de seguida, te quer encostar à parede.

e nisto conta a última palavra..
corro para ti apenas dentro de mim ou corro para ti para que entres em mim?