18 de setembro de 2010

quando


Nunca te soube resistir, nem rejeitar. Talvez por usares o tom certo em tudo aquilo que pronuncias. Tão certo que, por muito errado e por menos sentido que faça, me fazes acreditar solenemente no que dizes. És a única armadilha à qual o meu inconsciente não tem resposta e, como se isso não bastasse, és a única memória que me martiriza.

Quando?! Quando é que me levas o muito que é teu e que insisto em guardar?

17 de setembro de 2010

nem um simples não


Se o barco não regressou,

e a nossa frágil história naufragou

nem sempre quem jurou amar,

amou.

Mas nem sempre vale esse tal de amor que tanto se fala

Nem sempre cabe no peito o espaço que falta

Porque o amor nem sempre existe,

nem sempre subsiste,

apesar de por vezes jurarmos que o vimos passar bem perto de nós,

bem juntinho a nós.

Mas a ilusão também existe

e também nos faz acreditar,

confiar,

sonhar que o fogo arde no mar

e que a maré não pode matar para a seguir apagar,

anular,

desaparecer,

como o ar que se nos escapa de uma respiração

até não sermos nada,

Nem SIM

nem um simples... NÃO.

mais que um amor no mundo

15 de setembro de 2010

yes i can.

12 de setembro de 2010

e, mais uma vez, caí.

8 de setembro de 2010

recuerdos


Hoje falo-te eu de abraços e daquela vontade única de te ter bem perto do meu peito, mesmo a jeito de seres envolvido no conforto dos meus braços!




29 de março 2009

6 de setembro de 2010

trago-te o cheiro nas mãos.


sufoco-me em novelos de palavras que extravazam a minha mente enquanto o grito do desejo fala mais alto que o meu próprio pudor. agarro-me a ti lançando-te pedido de socorro. não sei se o faço à procura das palavras que me faltam ou se o que quero é esconder as que de ti não quero.

que (me) fazes tu turbilhão vivo, para que em mim fique sempre
tanto de ti!?