6 de setembro de 2010

trago-te o cheiro nas mãos.


sufoco-me em novelos de palavras que extravazam a minha mente enquanto o grito do desejo fala mais alto que o meu próprio pudor. agarro-me a ti lançando-te pedido de socorro. não sei se o faço à procura das palavras que me faltam ou se o que quero é esconder as que de ti não quero.

que (me) fazes tu turbilhão vivo, para que em mim fique sempre
tanto de ti!?

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