3 de abril de 2014

vai até um bar pede uma queda

reflexos consecutivos de ações inconsequentes, artimanhas de discursos sempre pensentes.
o ontem que nunca mais passa, o futuro que nunca mais vem.
a corda bamba dos dias que correm desiguais.
não te deixes cair e, se caíres, que seja por livre e espontânea vontade.
vai até um bar e pede uma queda, surpreenderás o funcionário mas, em real verdade, acabará por te satisfazer  o pedido.
um buraco que se abre, um poço bem fundo.
uma queda pedida, uma queda entregue.
no final pagas a conta, tapas o buraco e vens-te embora.

a isto se chama controlo extremo (até mesmo do descontrolo).