10 de dezembro de 2009

tem dias

Há dias em que controlo aquilo que sinto e dias em que simplesmente me deixo e me dou a sentir desmesuradamente. Há dias em que sorrio para parecer bem e outros em que transbordo sorrisos e gargalhadas do nada, ou por motivo algum. Há dias. Um, dois, três. Dias apenas. Dias em que sou eu, dias em que me camuflo. Dias nos quais corro imenso, e dias que durmo em demasia. Há dias de certezas e dias incertos. Há dias fortes e dias frágeis. Há dias medrosos e dias valentes. Dias e mais dias. Dias a mais e dias a menos. No entanto, não há um só em que não tropece. Tropeço em memórias, que me preenchem ou que me incomodam o sapato, memórias felizes, memórias inúteis… costumo questionar-me porque me esbarro sempre, na esperança que o dia, entre tanta coisa que me traz, me indique a resposta. Hoje ainda não é dia. Mas, de qualquer forma, sei que não tarda é o dia da saudade ser morta e, pensar no dia seguinte, ajuda sempre.

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