22 de abril de 2012

Lisboa (menina e moça)


És pôr-do-sol em todo o lado e mais algum, todos diferentes e, ainda assim,todos igualmente mágicos. És bebidas frescas com uma excelente música de fundo. És a noite, sempre agitada. És o cheiro a sardinhas, a castanhas e a morangos frescos. És história em cada novo recanto onde me perco. És gigante nessa tua imponência. És cultura. És arte. És jazz. És fado. És multicultural. És de todo o mundo e és de ninguém. És as 4 paredes da casa para os sem-abrigo. És banco de jardim com um chocolate quente, em dias cinzentos. És aviões... E tantos quantos chegam, também partem. Mas estou certa de que todos aqueles que chegam, de que todos aqueles que voltam, se (re)apaixonam e te sentem nesse teu brilho único, nesses pormenores impressionantes.
Mas, mesmo debaixo desse teu tamanho encanto estás a mudar, e eu mudo contigo. Será que conseguirei desvendar-te todos os mistérios? Será essa tua constante mudança algum dia responsável pelo meu desencanto por ti? Existirá desencanto possível para contigo!?
Sei apenas que se o meu passado existe, serão apenas dois os motivos: trazer-me o presente e ajudar-me a crescer. Porque tu, Lisboa, és (como jamais outro sítio foi) a minha casa, onde o meu coração acalma e se procura, sem nunca ter conhecido a vontade de daqui querer partir.

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