10 de março de 2014

#cartas para roma

(...)

- lembras-te da sarjeta? foi nela que vi o quão longe pode ir a tua imaginação. agarraste todos os teus comprimidos,e os de todos os teus amigos, e despejaste-os aqui, esperançosa de que chegariam a todas as pessoas doentes, do outro lado do mundo - a eterna sonhadora.
Estiquei o braço para agarrar a mochila que está na outra ponta do banco, sabes que poucas são as coisas que me fazem descruzar as pernas. consegui alcançá-la a custo. abri-a e atirei todos os meus livros para a sarjeta.
- é, está na altura de ler outros livros para que novas histórias se escrevam.

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