20 de setembro de 2014

jogo das contradições



se em x se der o começo, e o fim chegar em z,  todas as pontes passarão pelo- equação simples,sem lógica transcendente necessária.

se o princípio surge em y, silenciam-se as pontes e os meios para atingir o fim em z. os fragmentos entre inícios e fins podem refletir-se em silêncios, no entanto, são um forte indicador de uma história pobre, sem  grande espaço para desvios e enredos.

z como início, meio e fim - acumulador de funções, espaço e tempo. ter em si todo o (des)controlo.

qual o melhor começo?aquele que é consequente do fim ou aquele que tem o fim como consequência?poupar no trabalho de pensar é negar, conscientemente, que se aprenda a pensar por si próprio.




2 comentários:

  1. somos cegos, a visão periférica está a desaparecer e poucos se questionam, é confortável viver conformado. e os conformados parecem gostar das duas palas invisíveis que deturpam o tempo e o espaço.

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  2. o melhor começo é aquele que começa realmente, não aquele que paira no ar, nos "ses" e nos "mas" dos X's, dos Y's e dos Z's. Pensar no começo pelo fim, mata o fim (propósito) ao começo.

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