15 de abril de 2017

por um triz

não procuro causas na tarologia, no horóscopo nem no mapa astral.  não te descobri nas mensagens encriptadas dos pacotes de açúcar, nem te tentei ler nas borras do café. nunca te desenhei, a minha relação com as páginas em branco sempre se limitou ao uso de palavras, mas agora percebo a esquizofrenia dos meus gatafunhos.
a imprevisibilidade supera qualquer misticismo e filosofias baratas e o para sempre continua a ser sempre por um triz.


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