16 de fevereiro de 2015

racionalidade e limites

pensar envolve o campo do raciocínio, organização de conteúdos, memórias, sensações, sentimentos e tudo o que mais houver a pairar. no pensar está implícita a passagem do tempo. não é imediato, permite pesar, balançar, arrumar e desarrumar coisas, vezes sem conta. é interior. é o confronto mais próximo que temos com nós mesmos. não implica movimento visível (sendo, contudo, o movimento interior mais avassalador do que qualquer exteriorização do mesmo).
agir, embora possa ser um acontecimento paralelo ao pensar, não exclui a possibilidade do inesperado. é uma ação exterior, verbalizada, com movimento, onde tantas vezes o pensar se perde de vista. surgem, portanto, dois pólos - agir consequente ou inconsequentemente. e a inconsequência emerge quando se julga que não pensar é mais rápido e que podemos confiar (cegamente) no instinto.

no fundo, não é nada mais para além de uma questão de aprender a estipular os limites da racionalidade.

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