pensar envolve o campo do raciocínio, organização de conteúdos, memórias,
sensações, sentimentos e tudo o que mais houver a pairar. no pensar está
implícita a passagem do tempo. não é imediato, permite pesar, balançar, arrumar
e desarrumar coisas, vezes sem conta. é interior. é o confronto mais próximo
que temos com nós mesmos. não implica movimento visível (sendo, contudo, o
movimento interior mais avassalador do que qualquer exteriorização do mesmo).
agir, embora possa ser um acontecimento paralelo ao pensar, não exclui a
possibilidade do inesperado. é uma ação exterior, verbalizada, com movimento,
onde tantas vezes o pensar se perde de vista. surgem, portanto, dois pólos -
agir consequente ou inconsequentemente. e a inconsequência emerge quando se
julga que não pensar é mais rápido e que podemos confiar (cegamente) no
instinto.
no fundo, não é nada mais para além de uma questão de aprender a estipular
os limites da racionalidade.
texto espectacular!
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