crês que o
que escrevo tem o propósito de te regalar, comover;
crês nas
palavras com destino certo;
mas as
palavras que debito nem a mim pertencem;
a não ser
nos breves instantes em que as escrevo e quando, tola e brevemente, acredito
dar sentido à amálgama de perguntas que me (per)seguem.
epifania
escassa traduzida numa espontaneidade fluída - o deslumbrar dos meus sentidos
transcritos num abc universal.
não sei se
te escrevo, se me escrevo, se te comovo, se te ocupo, se me lês, se me lembro
do que aqui debito.
e atrai-me
esta ignorância, circunstância e todas as reticências passíveis, possíveis.
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