20 de outubro de 2015

ode aos dias passados

contar o tempo pela norma enquanto se gosta sem fronteiras é um desafio.
os 365 dias volvidos reduzem-se, hoje, a uma contagem ínfima – e é tão desproporcional esta redução de escala.
ano 1.
o pedido acercou sem aviso prévio, o teu colo foi a casa e, com um segredo sussurrado, vi a vontade, senti a vontade, quis a vontade de um compromisso. quis mais, quis cada vez mais. as consequências perderam peso, o querer tornou-se imperativo.
dizem os poetas que o amor pode ter formas estranhas, mas ver em ti refletida a forma exata do que procuro sem que, ainda assim, o consiga descrever, é transcendente.
hoje não me acuso poeta, nem te escrevo a rimar.
hoje digo o que sinto, e que vieste para fica
r.


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